terça-feira, 19 de maio de 2009

Conflito Moral

A Interdisciplina de Filosofia da Educação propôs uma atividade onde a partir de filme “O Clube do Imperador” teríamos que identificar uma cena de conflito moral.
O filme mostra o professor William Hundert lecionando num colégio interno para rapazes, com o principal objetivo de tentar moldar a personalidade dos alunos, usando os bons exemplos dos personagens da história através de estudos de filósofos gregos e romanos. O professor se esforça para mostrar a seus alunos a importância de ter uma atitude correta para o caráter de um homem.
Tudo esta correndo perfeitamente em suas aulas até a chegada do aluno Sedgewick Bell, filho de um influente senador e um dos principais doadores de “verbas” para manter o colégio.
Mesmo com os questionamentos de Sedgewick Bell sobre a importância do que é ensinado, Hundert o considera um aluno inteligente, achando que até pode colocá-lo no caminho certo.
Iniciam as provas classificatórias o concurso “Senhor Julio Cesar” que teria como finalistas apenas três alunos e todos estão ansiosos com os resultados.
Neste momento encontrei uma cena onde o professor esta diante de um conflito moral.
Sedgewick Bell ficou em quarto lugar na classificação do concurso, e diante de poucos, mas consideráveis, avanços o professor acaba, desonestamente, forjando esta classificação colocando-o em terceiro lugar, imaginando que esta seria uma oportunidade de aproximação onde poderia passar seus conceitos tentando mudar ainda mais o caráter de Bell.
O final do concurso, Bell decepciona o professor, arrumando um jeito de “trapacear”. O professor desconfia da atitude do aluno e muda a última pergunta do concurso, tentando se “redimir”.
Refletindo sobre este assunto, podemos ver que nos os seres humanos não somos perfeitos, que mesmo pessoas que seguem os princípios de caráter e honestidade podem ter algum deslize.
Percebi que o caráter e personalidade de uma pessoa são moldados no decorrer da vida e pelos exemplos, bons ou ruins, que recebemos de nossos pais. O ambiente que estamos inseridos influência muito no desenvolvimento do nosso caráter e da personalidade, sendo assim a família desenvolve um papel fundamental no aperfeiçoamento destes princípios, assim como a escola, os amigos e o trabalho. O filme mostra que só a escola, não tem força para mudar sozinha, o caráter de uma pessoa mesmo se estamos inseridos na melhor escola e com o melhor professor.

Atendimento Educacional Especializado

Realizando a atividade proposta pela interdisciplina Educação De Pessoas Com Necessidades Educacionais Especiais de pesquisar sobre instituições que oferecem atendimento especializado para crianças especiais percebi que nosso município esta longe da inclusão, pois dentre as escolas municipais, estaduais e privadas existentes na nossa cidade nenhuma dispõe de uma sala de recursos adequada para oferecer as condições necessárias para a aprendizagem dos alunos especiais, forçando assim o encaminhamento deste para a Instituição Especial (APAE) existente no município.
“Constituição Federal Estabelece o direito de as pessoas com necessidades especais receberam educação preferencialmente na rede regular de ensino”, no entanto em nosso município isso não acontece, mas, fico um pouco contente, pois lendo o texto “Sessão Especial – Políticas de Melhorias da Escola Pública Para Todos: Tensões Atuais” percebi que em algumas regiões do país a situação da inclusão e muito mais precária do que em nosso município.
“A proposta de atender alunos com necessidades educacionais especiais junto aos demais alunos, portanto, priorizando as classes comuns, implica atentar para mudanças, no âmbito dos sistemas de ensino, das unidades escolares, da prática de cada profissional da educação, em suas diferentes dimensões e respeitando suas particularidades. A escola e seus professores, particularmente, não podem ser tomados como únicos responsáveis pela garantia da aprendizagem de todos os alunos, mas sim como parte integrante da implementação de políticas de educação, que devem estar explicitadas em programas de governo e ordenadas em metas e objetivos nos planos de educação em âmbitos das três esferas de governo” (MITTLER, 2003). Neste sentido, governo, profissionais da educação, sociedade..., tem que fazer a sua parte para que a inclusão seja satisfatória.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

Eu e os Outros

A interdisciplina Questões Étnico-Raciais Na Educação: Sociologia E História, propôs uma auto-avaliação de minhas características física e psicológicas diante do espelho e conversar com as colegas sobre o que eu estava vendo e o que elas estavam vendo, proposta esta que me deixou uma pouco insegura, foi um desafio para eu realizar esta atividade já que não costumo me avaliar a frente do espelho.
No entanto na segunda parte desta atividade que consistia em observar uma foto minha e de pessoas parecidas comigo tanto fisicamente como psicologicamente e refletir sobre estas observações, tive um pouco mais tranquilidade.
Não foi difícil me comparar com meus familiares e perceber as semelhanças e as diferenças entre nós. Buscar mais informações sobre meus ancestrais foi interessante.

Percebi que quando realizei a atividade individualmente me senti mais segura de expressar minhas qualidades e defeitos. Já na aula presencial fiquei insegura acho que pelo fato de saber que as colegas estariam me observando e comentando sobre mim, esta é uma dificuldade que tenho de receber críticas.