sábado, 28 de novembro de 2009

Projeto de Aprendizagem

O ser humano deste sempre elabora projetos em sua vida, seja particular, profissional, social, e é por meio de projetos que buscamos soluções para os problemas e desenvolvemos um processo de construção de conhecimento. Sendo assim “a elaboração de um projeto constitui a etapa fundamental de toda pesquisa que pode, então, ser conduzida graças a um conjunto de interrogações”
Neste sentido nos projetos de aprendizagem propostos pela interdisciplina de Seminário Integrador VII, “é fundamental que a questão a ser pesquisada parta da curiosidade, das dúvidas, das indagações do aluno, ou dos alunos, e não imposta pelo professor”.
Sabemos que os projetos de aprendizagens devem seguir de uma questão inicial como base para o seu desenvolvimento, assim como devemos identificar as nossas dúvidas e certezas sobre o assunto. As dúvidas devem ser respondidas e as certezas confirmadas ou reformuladas, com a pesquisa.
Nesse tipo de proposta, a idéia é a de que o aluno “Precisa aprender a entregar-se com alegria à aventura de soltar a imaginação e a inteligência para criar e construir o novo, sempre disposto a reconstruir, na medida em que entende a relatividade do produzido”.

Referência:
Costa, Iris Elisabeth Tempel e Magdalena, Beatriz Corso – Revisando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2. - Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Porto Alegre – RS – Brasil

Linguagem

A preocupação com a leitura, a escrita e a oralidade já vem de muito tempo. O ser humano desde muito cedo, consegue se comunicar com as pessoas que o cercam, mesmo não tendo uma idéia concreta do que esta fazendo, com o passar dos anos, e com estimulo dos familiares ele passa a repetir o que lhe falam, e assim se dá início sua fala, conforme sua cultura. Até a idade de entrar na escola a criança conhece a fala e a escrita de uma maneira mais “ampla”.
E é a partir daí que a escola como uma das mais importantes agências de letramento tem que ter preocupação com o letramento social, pois segundo Paulo Freire “aprender a ler, a escrever, alfabetizar-se é, antes de mais nada, aprender a ler o mundo, compreender o seu contexto, não numa manipulação mecânica de palavras, mas numa relação dinâmica que vincula linguagem e realidade."
Sendo assim a leitura de mundo bem como a leitura das palavras devem estar ligadas, pois precisamos das duas para nos tornar cidadãos críticos, participativos capazes de transformar a sociedade que estamos inseridos


Referência:
FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. São Paulo. 41ª ed.Cortez. 2001.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Os jovens e adultos enfrentam muitas dificuldades tanto em seu cotidiano como na sala de aula. A maioria destes estudantes são trabalhadores tendo que enfrentar horas de trabalho, muitas vezes exaustivas, precisa ainda com muita força de vontade e disposição freqüentar as aulas.
Segundo a autora “a falta de sintonia entre essa escola e os alunos que dela se servem” (Oliveira, 1999, p. 04) é um dos altos índices de evasão e repetência nos programas de EJA. Sento assim mesmo com muita vontade de aprender, ao chegar à escola não encontra o necessário para manter esta vontade, deixando assim o cansaço do dia de trabalho falar mais alto.
Neste sentido a EJA precisa apresentar propostas ligadas a realidade dos alunos com a linguagem escolar, onde os jovens e adultos que procuram esta modalidade consigam superar suas dificuldades e tenham uma aprendizagem significativa.
Com os estudos realizados na interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos, aprendi muito sobre esta modalidade de ensino. Não sabia que esta possuía características e propostas pedagógicas que levam em consideração as especificidades dos alunos. Elas envolvem a realidade dos jovens e adultos, considerando que eles se encontram na condição de não crianças, condição de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos sociais.Observei também que muitas escolas não estão preparadas para receber os jovens e adultos, pois estão adaptadas para as crianças, pois segundo Marta “a adequação da escola é para um grupo que não é o “alvo original” da instituição. Currículos, programas, métodos de ensino foram originalmente concebidos para crianças” (Oliveira, 1999, p. 03).

Didática, Planejamento e Avaliação

Na interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação com os estudos realizados percebi que devemos nos preocupar com a prática em sala de aula, assim como o propósito de Comênio devemos “Ensinar tudo a Todos”.
Eu procuro proporcionar aos alunos atividades que valorizam a individualidade e a troca de experiência entre professor/alunos, aluno/alunos e aluno/professor, sempre levando em conta o ponto de vista do aluno.
Quando planejo uma aula ou um projeto, um dos meus objetivos é que no futuro meus alunos me vissem como a professora que os desafiou com questionamentos a partir do seu conhecimento, com atividades prazerosas, confrontou sua com as idéias de cada um, e que ajudou a serem cidadãos autônomos e críticos, encorajados a demonstrar seu ponto de vista em qualquer lugar que freqüente, pois segundo Paulo Freire “não há comunicação sem diálogo, sendo assim não há aprendizagem”.

domingo, 8 de novembro de 2009

Língua Brasileira de Sinais – Libras

Com os estudos realizados até este momento na interdisciplina de Libras, percebi que as pessoas surdas, são seres humanos iguais a qualquer pessoa, somente tem uma deficiência, mas que são capazes de se comunicar, trabalhar, se divertir, namorar, estudar....
Antes de iniciar este semestre eu tinha uma idéia de que todas as pessoas surdas eram mudas, mas depois das leituras realizadas e da aula presencial com a professora Carolina Sperb, percebi que minha idéia estava equivocada, já que muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar.
Estudando as comunidades e a cultura dos surdos, destaco os aspectos que achei mais importantes. A cultura surda foi criada para diminuir a dificuldade dos surdos de compreensão do mundo e de serem compreendidos. Neste sentido a Língua Brasileira de Sinais (Libras) é uma língua própria, que podemos chamar do segundo idioma Brasileiro. Eles possuem regras de comportamento e valores, as comunidades surdas são compostas de pessoas surdas e pessoas ditas ”normais”. Este pra mim é um dos aspectos mais importantes destas comunidades, onde não encontramos discriminação e sim muita interação entre os participantes.