Reflexões Finais....

Há quatro anos e meio atrás se inicia um curso de Pedagogia à distância oferecido pela UFRGS, durantes todos estes anos muitos foram os desafios, momentos felizes, momentos de angústias, crescimento pessoal e profissional, aprendizagens. Hoje ao refletir sobre estes anos de estudos e ao reler as postagens feitas neste blog de aprendizagens, é notável o meu crescimento tanto pessoal como profissional. No início deste último semestre a proposta do Seminário Integrador era de refletir sobre todos os semestres e relacionar as aprendizagens com o TCC, a principio parecia que nada tinha sentido, mas ao ir realizando as postagens neste blog, fui percebendo que nenhum semestre passou em branco em minha vida, e que o trabalho de conclusão envolveu tudo o que foi aprendido. E para encerrar deixo aqui um pensamento de Jean Piaget
"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe."
Hoje ao terminar este curso acredito ter colaborado para que esta “meta” da educação seja cumprida.

Gallery Jean Piaget: http://www6.ufrgs.br/psicoeduc/fotos/main.php?g2_itemId=500 Acesso em: Dezembro 2010.

Nono semestre

O eixo 9 esta terminando e com ele o curso de Pedagogia, neste semestre o desafio era pesquisar e aprofundar os estudos sobre um problema enfrentado no estágio supervisionado.
Durante meu estágio foi visível minha resistência em trabalhar com a metodologia de Projeto de Aprendizagem, estudada durante o curso. Ao me deparar aplicando esta nova metodologia e percebendo que os resultados eram positivos e o os alunos cada dia mais interessados, me questionava “porque resisti tanto a mudança?”
Esta dúvida ficou “martelando” na minha cabeça por muitos dias até que um dia eu falei “este é meu problema para o TCC”, “PROJETO DE APRENDIZAGEM: REALIDADE OU DESAFIO” tendo como pergunta norteadora “Quais os desafios e as dificuldades encontradas pelos professores ao trabalhar com Projetos de Aprendizagem?” Meu Objetivo com esta pergunta era identificar as dificuldades e desafios de trabalhar com a metodologia de Projetos de Aprendizagem. Para responder a minha pergunta busquei informações com alguns autores como Fagundes, Magdalena e Costa, Molin, Becker, Freire entre outros.
E o concluir meu TCC ficou claro que o projeto de aprendizagem, mesmo sendo uma maneira muito inteligente de despertar o interesse dos alunos para a construção do conhecimento, ainda apresenta inquietações e certa resistência por parte de alguns professores. E é preciso que os professores assumam uma nova postura diante do ato de ensinar, passando a entender a educação como uma proposta em construção, onde adotar uma nova metodologia não significa que esta esteja pronta, mas que pode ser experimentada e modificada sempre que for preciso.


FAGUNDES, Léa da C., Sato, Luciene S. & Maçada, Débora L. Aprendizes do futuro: as inovações começaram. Cadernos Informática para a Mudança em Educação. MEC/ SEED/ ProInfo, 1999.
MOLIN ,Suênia Izabel Lino - Projeto De Aprendizagem E Tecnologias Digitais: Novo Fazer Na Prática Pedagógica - Disponível em
https://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/viewFile/947/803 Acesso em: setembro de 2010.
MAGDALENA, B.C e COSTA, I. E. T. Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0 - Faculdade de Educação/PEAD - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) Porto Alegre – RS – Brasil. Disponível em:
http://peadsapiranga20092.pbworks.com/f/PA_web2_Bea_Iris.pdf Acesso em: Setembro de 2010.
____________.Internet na sala de aula: com a palavra, osprofessores. Porto Alegre: Artes Médicas, 2003.
FREIRE, Paulo – Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa – São Paulo: Paz e Terra, 1996.
BECKER, Fernando. O que é Construtivismo. UFRGS – PEAD 2009/1
ZAGO, Nadir, CARVALHO, M.P. de e VILELA, R. A T. (org.) Itinerário de Pesquisa: perspectivas qualitativas em Sociologia da Educação. Rio de Janeiro, D.P.&A, 2003.
VASCONCELLOS, Celso, A transformação cabe ao professor. Filósofo, mestre em História e Filosofia da Educação pela PUCRS. Entrevistado pelo Jornal Extra Classe (2007) e publicado no Sinpro/Rs – Sindicato Cidadão - Filiado a CUT, Contee e Fetee/SUL Disponível em: http://www.sinprors.org.br/cepep/entrevista_celso.asp. Acesso em: novembro de 2010.

Complementação da Postagem Oitavo Semestre

Olá Professora Roberta!

Depois de muita resistência da minha parte, consegui sim trabalhar com meus alunos a metodologia de Projeto de Aprendizagem. As aulas até então eram “normais” eu percebia que alguns alunos não estavam mais interessados nas atividades, então ao iniciar o trabalho com Projeto de Aprendizagem o interesse dos alunos foi visivelmente percebido por mim e pelas mães, elas comentavam como despertou o interesse pelas aulas, pois eles queriam descobrir mais e mais, sobre o tema escolhido.

Oitavo semestre

O oitavo semestre estava se aproximando e chegava a hora de colocar em prática o que foi estudado nos semestres anteriores. A oportunidade de por em prática algo inovador, foi ficando só na teoria, uma vez que a acomodação resistia em não permitir a mudança. Era preciso ir mais além das discussões e da teoria, era preciso colocar realmente na prática a nova metodologia estudada. Foi a partir desta situação que surgiu o tema da minha pesquisa para o TCC. Que foi em identificar as dificuldades e desafios encontrados pelos professores ao trabalhar com projetos de aprendizagem. Pois segundo Molin a prática pedagógica baseada em projetos de aprendizagem “implica abandonar a rigidez dos conteúdos tidos como universais, ensinados pelo professor de forma linear e sequencial” (pág.205), para tanto é necessário estar aberto a mudanças.




MOLIN ,Suênia Izabel Lino - Projeto De Aprendizagem E Tecnologias Digitais: Novo Fazer Na Prática Pedagógica - Disponível em
https://www6.univali.br/seer/index.php/rc/article/viewFile/947/803 Acesso em: setembro de 2010.

Sétimo semestre

Ao visitar os arquivos das atividades e leituras realizadas no sétimo semestre, localizei a interdisciplina de Didática, Planejamento e Avaliação onde encontrei um texto de HERNÁNDEZ; MONTSERRAT, 1998. A ligação entre o texto lido e o assunto do meu TCC, foi claramente percebida ao longo da leitura. Meu TCC busca destacar os desafios encontrados pelos professores ao trabalhar com projetos de aprendizagem e o texto destaca os aspectos positivos e desafiadores do trabalho por Projetos. Os aspectos positivos do trabalho com projetos é o envolvimento dos alunos, no qual eles se tornam co-responsáveis pelo trabalho e pelas escolhas ao longo do desenvolvimento do projeto e pelas suas aprendizagens. O trabalho com projetos também é desafiador para os educadores, pois ele passa de transmissor de conhecimento para mediador, auxiliando o aluno a tornar autor de seu conhecimento. Neste sentido o professor deve compreender que o aluno tem a possibilidade de construir a sua aprendizagem, ou seja, ele passa a fazer parte do processo de ensino-aprendizagem, como um ser participativo e crítico e não mais como alguém que somente recebe conhecimento sem significado.

HERNÁNDEZ, Fernando; MONTSERRAT, Ventura. Os projetos de trabalho: uma forma de organizar os conhecimentos escolares_ A organização do currículo por Projetos de Trabalho. 5ª edição, Porto Alegre: Artmed, 1998.

Complementação da Postagem Anterior

Postagem para complementar os apontamentos feito pela professora Nádie.

No início do meu estágio, a teoria estava “perfeita”, mas minha prática estava totalmente distante da teoria, assim como na postagem anterior trazia o conhecimento de que as atividades tinham que ser desafiadoras, e eu deveria valorizar o conhecimento dos alunos. No entanto isso não acontecia só no final da minha prática que consegui quebrar os “obstáculos” e mudar minha metodologia. Foi então que iniciei uma prática pedagógica com projetos de aprendizagem, e a partir deste momento minha prática estava em concordância com a teoria que tinha estudado ao longo do curso. Um exemplo desta mudança foi permitir que os alunos escolhessem os assuntos que queriam pesquisar, valorizando a curiosidade, as dúvidas e certezas da turma.

Sexto Semestre

Visitando o eixo 6, encontrei na interdisciplina Desenvolvimento e Aprendizagem sob o Enfoque da Psicologia II, o texto de Fernando Becker “O Que É Construtivismo?”, ao reler este texto percebi como ele tem a ver com o tema de meu TCC que é Projeto de Aprendizagem.
Segundo Becker “construtivismo é, portanto, uma idéia; melhor, uma teoria, um modo de ser do conhecimento ou um movimento do pensamento...” assim como no construtivismo, na metodologia de arquitetura por Projeto de Aprendizagem “nada esta acabado, o conhecimento não é dado em nenhuma instância, como algo terminado, é constituída pela interação do individuo com o meio em que vive”.
Neste sentido o professor tem que valorizar os conhecimentos prévios dos alunos e oferecer condições para que o aluno consiga usar estes conhecimentos. Para isso a metodologia de Projeto de Aprendizagem trabalha com a teoria do construtivismo, onde as atividades devem desafiar o pensamento dos alunos e gerar conflitos que ajudam a buscar novas respostas.

Quinto Semestre

Ao abrir a pasta do quinto semestre, o primeiro documento que encontrei foi a tabela proposta pelo seminário Integrador para organizar nosso tempo. Esta tabela deveria ser preenchida, elegendo prioridades e anotando o tempo programado para realizar certa atividade e depois colocar o tempo real gasto para realizar a mesma atividade. Esta atividade vinha acompanhada de um texto de Lya Luft “Organizar o tempo é Fundamental”, neste texto ela da dicas de como organizar o tempo.
Segundo Lya Luft “Em vez de dizer: “Nunca vou dar conta disso!”,diga: “Sim, isso não é fácil, mas eu posso fazer!”. Esta frase me chamou a atenção, pois estou constantemente dizendo “não vou dar conta do TCC”, mas hoje depois de reler este texto percebi que não é fácil mas se eu organizar meu tempo eu vou conseguir.

"Viver, como talvez morrer, é recriar-se:
A vida não está aí apenas para ser
suportada nem vivida, mas elaborada.
Eventualmente reprogramada.
Conscientemente executada.
Muitas vezes, ousada".
Lya Luft

Quarto Semestre

Buscando as atividades realizadas neste semestre, me deparei com a atividade 3 do seminário integrador VI, onde propôs a construção de um Plano Individual de Estudos, ao fazer esta atividade lembro que não tinha sentido, pois os meus objetivos com o curso eram iguais ou parecidos com os das colegas, realizar o sonho de se formar e concluir os estudos e assim tornar uma profissional mais qualificada na prática docente. Esta não era a proposta da atividade, mas sim de traçar objetivos em curto prazo, somente para aquele semestre.
Hoje percebo que esta atividade tinha muitos sentidos, pois hoje mesmo não tendo elaborado um texto, uma escrita, o principal objetivo deste semestre, construção do TCC, está se realizando, mesmo lento.

TERCEIRO SEMESTRE

No terceiro semestre ao visitar as interdisciplinas deste eixo, me deparei com a atividade do Seminário Integrador III sobre o filme “Doze Homens e Uma Sentença”. Após assistir deveríamos participar de um fórum para discutir sobre evidências e argumentos.
Atividade que na época me marcou como postei na síntese do filme “Este fórum também serviu para que fizéssemos uma reflexão sobre nosso comportamento no dia a dia, como mencionei no fórum “Não poderia de deixar de mencionar na minha participação neste fórum à lição que este filme deixou na minha vida, o filme mostra como as pessoas muitas vezes tomam decisões de maneira leviana, por não observar certos fatos de diferentes ângulos”.
Neste semestre iniciamos nosso aprendizado sobre argumentar e evidenciar, hoje ao lembrar-se desta atividade, percebo como ela foi importante na minha caminhada no Pead, pois agora ao concluir o curso e elaborar o TCC, sei como argumentar e evidenciar.
Esta aprendizagem foi importante na minha vida acadêmica e também na minha vida profissional, pois consegui questionar meus alunos, buscando suas evidências e argumentos.

SEGUNDO SEMESTRE

No segundo semestre entre as atividades e leituras propostas pelas interdisciplinas uma que me chamou a atenção foi descrever o caminho da escola, proposto pelo seminário Integrador II. Esta atividade me vez refletir como conseguimos passar todos os dias por um lugar e não prestar a atenção no que encontramos neste caminho.
Esta atividade não tem ligação direta com meu TCC, mas a partir dela passo pelos caminhos sempre observando tudo que consigo e fico refletindo sobre estas observações, por exemplo, hoje com a duplicação da BR101 cada dia tem uma coisa diferente por onde passo, então passo e fico pensando como era e como ficará depois de tudo pronto.
Assim é meu pensamento durante estes semestres, busco na memória como eram meu pensamento, minhas atitudes, minha prática pedagógica, lá no início, e agora? E como será depois de passar por toda esta experiência?
No estágio já percebi a mudança de meus pensamentos, minhas atitudes, como a coragem de mudar minha prática pedagógica ao aplicar um PA. Espero que no final deste curso, consiga mudar ainda mais e para melhor é claro.

PRIMEIRO SEMESTRE

Visitando eixo um, o primeiro semestre, me chamou a atenção a interdisciplina Escola, Projeto Pedagógico e Currículo, com a leitura do texto O DESPERTAR de Lucia Helena Carrasco, onde estudamos a dificuldade de fazer com que os educadores despertem para uma nova forma de educação.
Muitas vezes as pessoas se acomodam em um mundo achando que já aprenderam o bastante, achando que não tem mais nada de novo para descobrir. Na prática docente não é diferente, muitas professoras pensão que são donas do saber e não se preocupam com os problemas dos alunos assim vivem em uma “castália”. É preciso que os educadores se “despertam” em busca do novo, de conhecer a realidade dos alunos e partindo da curiosidade deles.
Este despertar aconteceu já no final do meu estágio, mas mesmo assim foi suficiente para perceber que nunca é tarde para despertar para o novo.

Desabafo

Esta semana que passou foi um pouco complicada para mim, estava com esperança que sairia da aula presencial de 30/08/2010 com a pergunta formulada para prosseguir na minha pesquisa, mas não foi o que aconteceu. Na aula ficou decidido que dos dois focos de pesquisa que tinha, seguiria sobre a resistência dos professores em aplicar o PA em sua prática.
Mas voltando para casa, me senti um tanto perdida, acho que natural, pois como colocou a Prof.ª Dóris este é um trabalho mais individual, solitário, e assim passou a semana, não conseguia reformular a pergunta, e minha internet estava muito ruim.
Então resolvi iniciar esta semana um pouco diferente, conversei com a Prof. Nádie no MSN e ela me auxiliou na minha questão e então fiquei mais animada.
Hoje com a folga do feriado, fui pesquisar nas atividades do primeiro semestre e encontrei alguma coisa que será útil para minha pesquisa.
A atividade era refletir sobre umas idéias de Maurice Tardif sobre o trabalho docente.
Este foi um dos livros (TARDIF, Maurice. O trabalho docente, a pedagogia e o ensino. Cap. 3. p. 112 – 149. In Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2003) que listei para ler, achando ter a ver com minha pesquisa, e agora com a buscar nas atividades do primeiro semestre percebo que estou no caminho certo.

Iniciando o último desafio (TCC)

Durante oito semestres percorremos por muitos caminhos, e adquirimos muitos conhecimentos e aprendizagens, agora ao dar início ao TCC é preciso retomar e refletir sobre estes conhecimentos e aprendizagens.
O trabalho de conclusão do curso é um momento para mostrar tanto para mim como para as pessoas que os caminhos percorridos no Pead não foram em vão, principalmente no crescimento profissional.
A partir da prática adotada no estágio e do resultado desta prática é que vai ser base para a pesquisa para o TCC. Sendo assim é preciso definir o tema e formular a questão norteadora para prosseguir na construção do trabalho. Estou com dois focos para a pesquisa, na aula presencial desta segunda (30/08/10) com a ajuda da professora orientadora irei definir a proposta de investigação.

Sentimentos

Esta sexta semana foi um pouco “conturbada” digamos assim, eram muitos sentimentos envolvidos, eu sabia da visita da Supervisora e da tutora, ao mesmo tempo em que queria que chegasse o dia rápido, também queria que demorasse a chegar. Estava tranqüila, mas também nervosa, estava confiante, mas insegura, nossa como os sentimentos da gente muda e por incrível que pareça podemos sentir todos ao mesmo tempo.
Tirando esta confusão de sentimentos, ocorreu tudo bem na visita da supervisora, pelo menos da minha parte sim.
Foi muito bom recebê-las e perceber os equívocos que estava cometendo na minha prática, como apresentar coisas prontas para os alunos, mesmo questionando-os em alguns momentos.
Acredito que esta falha seja um pouco pela falta de experiência em sala de aula, mas estou seguindo as orientações da supervisora e da tutora. Tenho a consciência da importância destas orientações por isso estou seguindo-as a risca. Percebi também como sou criativa, só não estava utilizando na forma correta, mas que agora acho que me encontrei.

Solidariedade

Esta semana trabalhamos com a solidariedade, um ato muito importante que todas as pessoas deveriam participar, porque nos faz sentirmos bem.
No sábado fomos com os alunos visitar o Lar Dr Paim Cruz, onde levamos alimentos. Lá as crianças puderam conversar com as pessoas que lá se encontram e trocaram experiências, acredito que foi motivador para os alunos e também para nos professores.
Durante a semana trabalhei com este tema em sala de aula, onde os alunos com meus questionamentos criaram um texto coletivo sobre a solidariedade.

Alegria

Esta foi uma semana muito especial para mim, estávamos chegando próximo aos dias das mães e teríamos que criar alguma coisa para apresentar na festa do dia das mães. Eu encontrei uma música na internet muito linda e propus para minha colega Liziane que juntássemos as turmas para apresentar juntas.
Ela ao escutar a música achou que eles por serem muito pequenos não iam conseguir cantar, eu tinha uma coisa dentro de mim que me dizia que eles eram capazes sim, então mesmo assim insistir com eles para pelo menos tentar e se não desse certo escolheríamos outra.
Qual foi nossa surpresa, que já no primeiro ensaio foi maravilhoso. Alguns já conseguiram decorar algumas partes da música que eu e a Liziane não conseguimos.
Nesta semana toda a frustração que tinha sentido semana passada se transformou em alegria ao perceber que eu já conhecia um pouquinho de cada um deles.

Aprendizagem

Agora já na terceira semana percebo como é difícil ser professora, pois planejamos alguma coisa e nos frustramos quando percebemos as dificuldades dos alunos. Esta semana planejei uma atividade com os números e ao realizá-la percebi que quase todos inda não identificavam os números.
Nossa nesta hora me senti a pior das professoras por ter planejado uma atividade sem ter identificado o conhecimento deles em relação aos números.
Uma coisa eu aprendi e certamente lembrei-me dos textos de todos os semestres que estudamos que devemos seguir a partir do conhecimento prévio dos alunos.

Segunda Semana

Nesta segunda semana já estou mais tranqüila, já me sinto em casa, e percebo que os alunos também. Hoje estou mais segura dentro da sala de aula, estou conseguindo com que os alunos se motivem a cada atividade que eu proponha procurando sempre saber mais e mais. Estou conseguindo fazer questionamentos com os alunos e percebo que eles adoram este processo e que as aprendizagens deles são mais significativas quando conversamos e eu os questiono.
Como é satisfatório quando percebemos a alegria dos alunos ao observarem um trabalho criado por eles, esta semana trabalhamos com o tema convivência legal, então na roda criamos as regras da sala de aula. Eles ficaram muito animados com esta criação e ficou combinado que todos têm que seguir e cobrar dos colegas a boa convivência a partir das regras criadas.

Início

Sempre que iniciamos uma nova atividade nos sentimos um pouco perdidas, com dificuldades, um pouco fora da realidade. Mesmo que tenhamos definidos metas, parece que elas não têm nada a ver com o que estamos vivendo.
Nesta primeira semana, me senti um pouco perdida mesmo, e principalmente os alunos também. Se eles tinham que pedir alguma coisa eles procuravam a professora regente e não a mim, acho que por isso me sentia um pouco fora.
Mas ela muito sensata sempre falava “a professora de vocês é a Professora Jucimara agora” daí eles se dirigiam a mim.
Acho que isso é normal, tanto para eles como para mim, pois mesmo que eu tenha observado as aulas algumas vezes eles achavam estranho ter outra pessoa no lugar da professora.

Tranquilidade

Hoje me considero mais tranqüila para entrar na sala de aula e trabalhar com os alunos os conteúdos e também em colocar em prática parte das aprendizagens adquirida neste curso.
Na aula de segunda, dia 05/04, a Professora Dóris supervisora do meu grupo transmitiu muita segurança para nós alunas, Numa conversa descontraída cada colega falou sobre sua turma e a professora sugeriu quais os trabalhos necessários para trabalhar com cada turma. Esta conversa foi muito gratificante para mim porque, me tirou um peso, uma angústia por não ter a presença da Web para trabalhar com os alunos como toda professora desejaria.

Desafio

Os dias estão passando e se aproxima o momento de estarmos na sala de aula. Esta semana realizei visitas a escola e observações na turma, onde consegui apresentar a escola e as características da turma.
Sendo assim já estou preparando algumas atividades para desenvolver com os alunos. Neste momento tenho que apresentar uma ação ou arquitetura pedagógica que será trabalhada no estágio. No entanto as angústias, incertezas ainda estão presentes, pois não sei se conseguirei colocar em prática a proposta “inovadora” que estudamos, a vontade de colocar em prática as aprendizagens e fazer diferente é muito grande, mas os desafios estão aparecendo, a falta da web na escola é um deles.

Início

Esta é a nossa primeira semana de atividades no oitavo semestre, iniciamos com uma aula presencial maravilhosa, onde conhecemos a professora Eliana Rela, que até então só conhecia virtualmente. Nesta aula os professores passaram algumas informações, orientações, tiraram dúvidas sobre o desenvolvimento do estágio, como: não pode ter faltas, licenças no efetivo exercício docente.
Nossa primeira atividade foi criar um PB Work especial para o estágio, neste será postado todo o andamento, a prática, o planejamento, as dificuldades, as conquistas, as angústias durante todo o período do estágio.
Faltando pouco mais de 15 dias para iniciar o efetivo exercício docente, a expectativa, ansiedade estão cada vês mais presente. Nestes 15 dias temos que observar a turma para saber quais as experiências, conhecimento, curiosidades, interesses dos alunos para ajudar no planejamento das aulas, pretendo iniciar a observação na próxima semana. Vai ser maravilhoso conhecer cada aluno.

Aprendizagens

Na última postagem desabafei, pois estava com dificuldades de realizar uma atividade solicitada pela interdisciplina de Seminário Integrador que era de desenvolver uma arquitetura pedagógica.
Bem, hoje estou mais tranqüila, pois consegui realizar a atividade e entender melhor o que é uma arquitetura pedagógica, que nada mais é do que uma atividade, um plano de aula... Que envolva elementos (como: Avaliação, Tecnologias/Web 2.0, Flexibilidade, Cooperação, Socialização, Conhecimentos prévios, Mediador, Interesses em comum, Autoria, Questionamentos/ Provocações, Problematização, Interação, Ambiente desafiador, Atividades em grupo, Murais informativos) em diferentes tipos de atividades.Neste sentido a proposta de trabalhar com as arquiteturas pedagógicas inovam a nossa prática docente, pois valoriza os conhecimentos prévios e os interesses dos alunos, tornando-os criadores de seus próprios conhecimentos e aprendizagens.

Desabafo

Estamos já na reta final da recuperação intensiva de janeiro, neste momento me sinto um pouco frustrada, preocupada, nervosa, pois estou com dificuldades de desenvolver uma nova arquitetura pedagógica solicitada pela interdisciplina de Seminário Integrador que contemple elementos de um PA, e os recursos da Web 2.0.
Nos estudos realizados até agora, foi apresentado algumas arquiteturas pedagógicas, entre elas o PA, uma metodologia que leva os alunos a aprender. No entanto estamos estudando esta metodologia já há alguns semestres e agora tenho que desenvolver algo diferente mas semelhante. Estou sem idéias!!!!!

Trabalho Pedagógico Diferenciado

Na segunda atividade de recuperação intensiva de Janeiro destacamos dos textos “Revisitando os Projetos de Aprendizagem, em tempos de web 2.0 e Arquiteturas Pedagógicas para Educação a Distância” elementos que entendemos ser importantes para desenvolver com os alunos um trabalho pedagógico diferenciado.
Estes elementos foram “Questão norteadora” que é o tema central da pesquisa a ser realizada; “Avaliação” que deve ser constante e “Tecnologia” que são os recursos usados para auxiliar na realização da pesquisa como blogs e pbworks.
No entanto com os questionamentos da Professora Eliana percebeu-se a necessidade de destacar mais elementos também importantes que foram deixados de lado por nós. Neste sentido percebi que são vários os elementos que podem os usar para desenvolver um trabalho pedagógico diferenciado.
E com esta atividade que temos que descrever os elementos, apontar a importância para a aprendizagem e anotar críticas, sugestões e observações, fica mais evidente que trabalhar com arquiteturas pedagógicas usando os elementos desenvolve autonomia, socialização dos educandos.

Arquiteturas Pedagógicas

As arquiteturas pedagógicas são estruturas de aprendizagem que ajudam a desenvolver os mecanismos de autonomia na aprendizagem.
Trabalhando com as arquiteturas pedagógicas o professor passa de transmissor do conhecimento para orientador, mediador, fazendo com que o aluno reflita, organize pesquisas, registre suas aprendizagens, sistematize seus conhecimentos e aprenda a fazer fazendo.
Neste sentido o professor precisa criar e reinventar as arquiteturas pedagógicas que vai trabalhar, bem como se preocupar com a interdisciplinaridade.

Projeto de Aprendizagem x Falta de acesso a Web 2.0

A atividade do fórum proposta para a primeira semana de recuperação foi muito interessante, pois refletimos ainda mais sobre a importância do uso do PA na nossa prática pedagógica.
Neste espaço, foram lançados questionamentos e dúvidas de como trabalhar com os PAs sem o uso das tecnologias, como blogs, wikis. Usando somente caderno teremos os mesmos resultados?
Das colegas que participaram deste fórum, nenhuma teve a oportunidade de trabalhar com PAs com seus alunos, no entanto após refletir e socializar idéias achamos que seria mais difícil, mas que os resultados seriam os mesmos. Pois um PA tem como princípio valorizar a curiosidade do educando, levando em conta o que ele sabe sobre determinado assunto, incentivar a pesquisa, realizar um trabalho colaborativo e socializar as aprendizagens adquiridas, independente do uso da web 2.0.

Ensinar a pensar !!!!

Cada vez mais ouvimos os educadores falarem da importância de levar em consideração o conhecimento do aluno, iniciar as atividades a partir destes conhecimentos. Muitas vezes não é o que encontramos nas salas de aula, onde professores até questionam os alunos para saber o que eles sabem sobre determinado assunto, mas acabam seguindo o papel de transmissor de conhecimento.
Como afirma Stephen Kanitz “não ensinamos nossos jovens a pensar. Gastamos horas e horas ensinando como os outros pensam ou como os outros solucionaram os problemas de sua época, mas não ensinamos nossos filhos a resolver os próprios problemas”.
No entanto estamos aprendendo a usar arquiteturas pedagógicas em nossas práticas, uma delas é os Projetos de Aprendizagens. Os PAs partem da curiosidade dos alunos.
Este projeto pode ser realizado individualmente ou em grupos. Os grupos são formados conforme a curiosidade comum entre eles. Primeiramente é elaborada uma questão que irá nortear todo o projeto, seguindo com as certezas provisórias e as dúvidas temporárias. Com o PA os alunos vão desenvolvendo uma pesquisa para confirmar as certezas e responder as dúvidas e consequentemente encontrar a resposta para a questão norteadora.
Sendo assim os alunos aprendem a pensar, elaboram estratégias e caminhos a serem seguidos para encontrar as respostas, socializam o que descobriram confirme o desenvolvimento do trabalho.

Referências:
Kanitz, Stephen - Revista VEJA, 07 de agosto de 2002