terça-feira, 24 de novembro de 2009

Educação de Jovens e Adultos

Os jovens e adultos enfrentam muitas dificuldades tanto em seu cotidiano como na sala de aula. A maioria destes estudantes são trabalhadores tendo que enfrentar horas de trabalho, muitas vezes exaustivas, precisa ainda com muita força de vontade e disposição freqüentar as aulas.
Segundo a autora “a falta de sintonia entre essa escola e os alunos que dela se servem” (Oliveira, 1999, p. 04) é um dos altos índices de evasão e repetência nos programas de EJA. Sento assim mesmo com muita vontade de aprender, ao chegar à escola não encontra o necessário para manter esta vontade, deixando assim o cansaço do dia de trabalho falar mais alto.
Neste sentido a EJA precisa apresentar propostas ligadas a realidade dos alunos com a linguagem escolar, onde os jovens e adultos que procuram esta modalidade consigam superar suas dificuldades e tenham uma aprendizagem significativa.
Com os estudos realizados na interdisciplina de Educação de Jovens e Adultos, aprendi muito sobre esta modalidade de ensino. Não sabia que esta possuía características e propostas pedagógicas que levam em consideração as especificidades dos alunos. Elas envolvem a realidade dos jovens e adultos, considerando que eles se encontram na condição de não crianças, condição de excluídos da escola e a condição de membros de determinados grupos sociais.Observei também que muitas escolas não estão preparadas para receber os jovens e adultos, pois estão adaptadas para as crianças, pois segundo Marta “a adequação da escola é para um grupo que não é o “alvo original” da instituição. Currículos, programas, métodos de ensino foram originalmente concebidos para crianças” (Oliveira, 1999, p. 03).

Um comentário:

By Benites disse...

Jucimara!

Que descobertas. A tua reflexão está bem clara com relação ao publico EJA que relatas.
São realidades diferentes, mas bem sucedidas em muitos casos.
A vida anda muito rápida, e logo as crianças crescem deixam de estudar e já estão em idade do EJA.
É um fato isto.
Será que poderíamos ousar em inventar alguma outra estratégia para ajudar estes alunos do EJA a não desistir?
Aguardo.
Benites